I Domingo do Advento

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A Arte do Celebrar

O primeiro domingo do Advento é o elo entre o Ano que está por terminar e o alvorecer do novo Ano litúrgico, o encerramento de um itinerário e o início de um novo caminho para a Igreja. Por isso, cada ano, o Advento é vivido como um tempo de vigilância e de despertar a esperança.

Munição

Na celebração do Advento, a Igreja está em tensão com o seu Senhor. A antífona de entrada desta Eucaristia canta: “A vós, meu Deus, elevo a minha alma”. É o tensionamento do orante em direção a Deus: nas miniaturas medievais, era representado como um monge que eleva sua alma ao Senhor, representado como um recém-nascido. O dia de hoje marca o início da tensão que caracteriza a peregrinação de esperança da Igreja universal através do Jubileu. O Senhor esperou durante séculos e que ainda hoje esperamos reúne o nosso anseio por Ele.

Saudação

O tempo do Advento começa com um pedido ao Pai por parte dos fiéis para guiar a Igreja na busca do cumprimento da vontade divina: por isso, sugere-se usar a fórmula: O Senhor, que encaminha os nossos corações para o amor de Deus e a constância de Cristo, esteja conosco.

Proposta para o acendimento da coroa do Advento

Após a saudação e antes do Ato Penitencial, pode-se acender a primeira vela da coroa do Advento. O presidente pode introduzir o acendimento com estas palavras ou outras semelhantes:

Irmãos e irmãs amados pelo Senhor, iniciemos o Advento, um caminho de expectativa e de esperança, um caminho marcado pela luz que se expandirá nesta coroa. As esperanças e necessidades do mundo e de cada homem e mulher são visitadas e iluminadas por Deus-conosco. Acendamos agora a primeira vela e saboreemos antecipadamente a alegria da vinda de Deus na nossa história.

Um ministro acende a primeira vela. A assembleia canta uma aclamação adequada. O presidente pode concluir o lucernário dizendo:

Ó, Senhor, que iluminastes o homem perdido nas trevas com a luz do vosso nascimento, depois de tão generoso dom, não nos deixeis sucumbir aos perigos, mas vinde livrar-nos do mal, ó, Filho de Deus, que vive e reina para todo o sempre.

(da Liturgia Ambrosiana)

Ato Penitencial

A terceira forma pode ser escolhida com as seguintes invocações:

Senhor, que viestes ao mundo para nos salvar, Kyrie, eleison.

Cristo, que continuamente nos visitais com a graça do vosso Espírito, Christe, eleison.

Senhor, que vireis um dia para julgar as nossas obras, Kyrie, eleison.

Liturgia da Palavra

É particularmente apropriado no tempo do Advento cantar o Salmo.

Convite à oração sobre as ofertas

Sugere-se que se use a fórmula: Rezai, irmãos e irmãs, para que o sacrifício da Igreja, nesta pausa que a fortalece no seu caminho rumo à pátria do céu, seja agradável a Deus Pai Todo-Poderoso.

Prefácio

O início do tempo do Advento pode ser uma ocasião para proclamar os fundamentos da fé, que muitas vezes não são totalmente claros, mesmo entre os cristãos. A dupla vinda de Cristo expressa a fé na encarnação única e a expectativa do retorno glorioso do Senhor no fim dos tempos. Entre estas «duas vindas» está o tempo fecundo da Igreja que, na mediação dos sacramentos, encontra a presença do seu Senhor.

Sugere-se o prefácio do Advento I: A dupla vinda de Cristo.

Oração Eucarística

Sugere-se o uso da Oração Eucarística II.

Bênção

Recomenda-se usar a fórmula para a bênção solene (MR p. 578).