Música Medieval no encerramento de 2015

O Centro Loyola de Fé e Cultura PUC-Rio encerra as atividades de 2015 e a comemoração dos 450 anos da cidade com a Celebração Eucarística, presidida pelo padre José Maria Fernandes, SJ, seguida de uma apresentação do Grupo de Música Antiga da UFF, que traz a proposta de recriar a sonoridade da Idade Média e …

Os relatos de Anchieta e os primórdios do Rio

No último sábado, 6 de junho, o Centro Loyola promoveu um encontro para homenagear São José de Anchieta, conhecido como Apóstolo do Brasil. Canonizado há pouco mais de um ano, Anchieta acompanhou de perto a fundação da cidade do Rio de Janeiro. Os feitos de Mém de Sá para expulsar os invasores franceses e fundar a cidade inspiraram o primeiro livro publicado pelo padre, considerado também o primeiro poema impresso da literatura brasileira, intitulado De Gestis Mendis Saa. Na homenagem promovida pelo Centro Loyola, Gilda Carvalho, mestre em Literatura Brasileira pela PUC-Rio, falou sobre a atuação política dos jesuítas na fundação da cidade e, em especial, os relatos de Anchieta.
Após a palestra houve a celebração da Santa Missa, presidida pelo padre José Maria Fernandes, Diretor do Centro Loyola, que abençoou e distribuiu garrafinhas com água benta retirada do Poço de Anchieta.

Nas Águas de Anchieta

Sábado, 6 de junho, às 9h. Como parte das comemorações dos 450 anos da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro e um ano de canonização de São José de Anchieta, Gilda Carvalho apresenta curiosidades sobre a participação política e religiosa dos jesuítas na fundação da cidade, tendo como pano de fundo a obra …

Um passeio pela Arte e pela História dos Jesuítas no Rio de Janeiro

Em março, o Rio de Janeiro completou 450 anos de fundação, e não faltam na cidade lugares que guardam detalhes importantes dessa história. Por isso, o Centro Loyola de Fé e Cultura PUC-Rio organizou, na manhã do dia 21, um curso-tour sobre a arte e a arquitetura jesuítica no Rio de Janeiro, com a professora Anna Maria Monteiro de Carvalho, Doutora em História da Arte pela Universidade de Coimbra.

O curso começou na sede do Centro Loyola, onde a professora deu uma aula sobre a ação missionária dos jesuítas na cidade e explicou um pouco sobre os locais e as obras de arte que seriam visitados em seguida.

– Desde que chegaram à colônia, em março de 1549, com a comitiva de Tomé de Souza, no processo de centralização do país num Governo Geral e fundação de cidades, esses religiosos foram abrindo estabelecimentos de ensino, junto às Igrejas, residências, propriedades rurais e aldeamentos – explicou Anna Maria durante a aula.

Ela destacou ainda como no Rio de Janeiro três morros formavam uma espécie de triângulo da dominação religiosa: o Morro do Castelo, com os jesuítas; o Morro de São Bento, com os beneditinos; e o Morro de Santo Antônio, com os franciscanos. Diante do desenvolvimento da cidade no século XVIII e da monumentalidade religiosa que se fazia presente após a construção dos conventos de São Bento e Santo Antônio, os jesuítas decidiram construir no morro do Castelo, onde já havia o colégio e Igreja de Santo Inácio, uma Igreja monumental, cuja pedra fundamental foi lançada em 1744. No entanto a obra jamais foi concluída, porque em 1759 os jesuítas foram expulsos da colônia. Três grandiosas esculturas em madeira que iriam compor as obras de arte da nova Igreja estão hoje no saguão de entrada do Colégio Santo Inácio, em Botafogo, e foram visitadas pelos alunos do curso. Elas trazem a representação do Cristo pregado na cruz com Nossa Senhora e São João Evangelista a seus pés.

Outro ponto visitado durante o tour foi a Igreja Nossa Senhora do Bonsucesso, junto ao que restou da Ladeira da Misericórdia, no Centro do Rio. A pequena igrejinha guarda dois retábulos maneiristas, que fizeram parte da antiga Igreja de Santo Inácio, demolida junto com o morro do Castelo. Segundo a professora Anna Maria, muito da história da cidade se perdeu com a demolição em 1922: “Destruímos a história dos nossos começos. Considero um crime contra o nosso patrimônio e tudo aquilo que representou o início do Rio de Janeiro”, desabafou.

O grupo visitou ainda o hospital Frei Antônio, em São Cristóvão. O lugar foi sede de uma das fazendas dos jesuítas na colônia e tornou-se um leprosário quando os religiosos foram expulsos da cidade. Parte do prédio foi descaracterizada com o passar do tempo, mas ainda é possível encontrar traços da ocupação dos jesuítas na capela do segundo andar e na fachada voltada para um pequeno cais onde o mar chegava antes dos aterros que foram feitos na região. Segundo Waldemar Moreira, Administrador do Complexo do Hospital Frei Antônio, muitos leprosos montavam tendas na praia de São Cristóvão, próxima à fazenda dos jesuítas com a intenção de isolar-se e acabavam sendo acolhidos pelos religiosos. Assim, o lugar recebeu muitos doentes antes mesmo de tornar-se um hospital.

Ao final do passeio, padre Fernandes, Diretor do Centro Loyola, convidou os participantes para o próximo curso-tour a ser organizado pelo Centro Loyola no segundo semestre e que terá como tema as históricas igrejas franciscanas no Rio de Janeiro.

Exposição de Crucifixos recebe milhares de visitantes na Catedral

Diariamente, a Catedral Metropolitana de São Sebastião do Rio de Janeiro recebe cerca de 700 visitantes. Além dos turistas que chegam por conta própria ou em roteiros organizados por agências, há também os moradores da cidade que procuram a Catedral para fazer suas orações em meio ao burburinho do Centro do Rio. Durante o mês …