Uma Casa Aberta

O Centro Loyola de Fé e Cultura (CL) foi fundado pelo padre Francisco Ivern Simó, SJ, em março de 1994, durante sua primeira gestão como Vice-Reitor de Desenvolvimento da PUC-Rio. Em sua intuição original, o CL foi planejado para abrigar um setor de educação da interioridade, transcendência e espiritualidade, em dialogo com temáticas contemporâneas.

A escolha do nome faz referência a Santo Inácio de Loyola, fundador da Companhia de Jesus, cujos membros, os Jesuítas, estão presentes na PUC-Rio desde sua fundação, seguindo sua secular tradição de favorecer o diálogo entre a fé e a cultura. Os desafios do mundo contemporâneo abrem este diálogo a aspectos novos: artístico-culturais, ético-comportamentais, tecno-científicos e socioambientais.

O CL PUC-Rio, é o primeiro CL do Brasil, e hoje faz parte de uma rede de outros Centros Loyola e iniciativas afins da Companhia de Jesus. Dada sua inserção do contexto universitário, ele é uma unidade complementar vinculada à Reitoria de caráter acadêmico (ensino e pesquisa) dedicado prioritariamente à Extensão universitária.

Está localizado em uma propriedade doada à PUC-Rio com fins educativos que, de acordo com o seu fundador, Pe. Francisco Ivern, “seria o espaço ideal para abrigar um setor não apenas de espiritualidade, mas que envolvesse a discussão de temas atuais”.

Sua localização é privilegiada do ponto de vista de proximidade com as comunidades do entorno, o que confirmam sua vocação atual ao diálogo e promoção de cidadania através de projetos de Extensão.

Passados vinte e sete anos, o Centro Loyola de Fé e Cultura se propõe a ser um espaço:

  1. de convergência entre a fé e a cultura, integrando e fazendo interagir universidade, igreja e sociedade;
  2. com a mentalidade nova de uma “Igreja em saída” (EG, 24), que assume como premissa o diálogo dinâmico e qualificado com a sociedade atual, com seu rosto pluricultural e pluriétnico;
  3. em consonância com as Preferências Apostólicas Universais da Companhia de Jesus, de “mostrar o caminho até Deus, caminhar com os excluídos; acompanhar os jovens no caminho e cuidar da casa comum.”;
  4. de “caráter pedagógico e emancipatório, no sentido da formação de personalidades democráticas em direção à cidadania ativa”. (BENEVIDES, Instituto Herzog, 2015)
  5. de produção de um saber ético teológico (teologia pública e pastoral), de iniciativas voltadas às grandes questões artístico-culturais e ecológicas (políticas públicas), acadêmicas (fé e ciência) e espirituais da atualidade (mística cristã);
  6. onde essas iniciativas inscritas nas dimensões formativas espiritual, socioeducativa, artístico-cultural e ecológica visem a práticas solidárias que sejam pensadas e abordadas em diálogo com a sociedade e em vista de resultados efetivos;
  7. de diálogo com o Marco Referencial da PUC-Rio no sentido de “Encarnar a opção pela pessoa humana que a caracteriza desde a sua origem, e que hoje implica o compromisso de colaborar na construção de uma sociedade baseada no respeito e na promoção de todos, de modo especial dos mais pobres e marginalizados.”.

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