Palestra Arquitetura da Justiça: Como se Constrói uma Lei

Atenção: Esta palestra será adiada, de acordo com as orientações de isolamento social dadas pelo Ministério da Saúde. Uma nova data será divulgada tão logo a situação se normalize. Desde já, agradecemos pela compreensão. Descrição: Em breve, divulgaremos mais informações sobre a palestra aqui. Palestrante: Professor Adolfo Borges, do Departamento de Direito da PUC-Rio, Procurador …

Palestra Julgar e Reintegrar: Um desafio Social Cristão

Data: quinta-feira, 12 de setembro de 2019, das 19h às 21h. Descrição: Julgar para punir ou para reintegrar? Nesta mesa-redonda, os participantes irão discutir a situação dramática do sistema penitenciário brasileiro, que demonstra o predomínio do objetivo de punição. A “clientela prisional” provém da classe pobre, com pontuadas exceções. Prevalece, assim, a grande contradição: como …

Seminário A Arte da Retórica no Direito

NOVA DATA: Quinta-feira, 6 de junho de 2019, das 19h às 21h. Descrição: Neste ano de aniversário do Centro Loyola, estamos trabalhando a Arte como eixo temático de nossos eventos. Neste seminário, propomos um encontro sobre a arte da retórica. Partindo dos ensinamentos de Schopennhauer, autor do livro “A Arte de Ter Razão”, os palestrantes …

Palestra Justiça, A Lei e o Evangelho – A Misericórdia e o Perdão

Data: Quarta-feira, 31 de outubro de 2018, das 19h às 21h. Ementa: O conceito de Justiça é discutido em diversas áreas do conhecimento humano, sendo que no Direito ela assume um papel central, já que através da Lei que teríamos a sua concretização e aplicação aos casos concretos. Em termos de humanidade, o historiador Harari, …

Eleição: Uma Questão de Justiça e Cidadania

Data: Dia 22 de setembro de 2016, quinta-feira, das 19h às 21h. Descrição: Este ano, teremos eleições municipais. Por isso, o Centro Loyola convida para uma palestra que irá discutir a responsabilidade que temos enquanto eleitores. Durante o encontro, serão apresentados temas como a importância do voto na democracia; a responsabilidade do eleitor na escolha …

Três Visões sobre a Justiça e a Impunidade

Assaltos seguidos de assassinatos, escândalos de corrupção, violência contra menores. Enquanto os índices de criminalidade aumentam, falta punição para os culpados e fica a sensação de que não há justiça no Brasil. Para debater a questão, o Centro Loyola organizou, no dia 20 de maio, um seminário com Adolfo Borges, Procurador do Ministério Público Estadual do RJ e professor do Departamento de Direito da PUC-Rio, Marco Antônio Bonelli, também professor da PUC no setor de Cultura Religiosa, e a psicóloga Vivian Moreno. Os três discutiram os impasses e desafios do tema Justiça X Impunidade sob as óticas jurídica, teológica e psicológica.

Cerca de 50 pessoas participaram do encontro, no campus da PUC. Primeiro a falar, professor Adolfo Borges destacou que a grande questão em relação à impunidade é a falta de justiça social. Ele apontou a situação precária das cadeias e penitenciárias do país e a falta de perspectiva de recuperação para os presos, que muitas vezes, antes de chegarem ao crime, foram crianças e adolescentes desprovidos de direitos humanos básicos, como ter uma família, educação, moradia, etc: “Como ressocializar o que nunca foi socializado?”, questionou. O professor destacou também outros entraves à justiça, como a morosidade dos processos, a falta de preparo da polícia e de perícia adequada, além da desigualdade no próprio sistema judiciário que pune mais depressa os pobres do que os ricos. A solução apontada por ele foi a mobilização da sociedade para cobrar do governo mais atuação social que ajude a diminuir a criminalidade.

Em seguida, a psicóloga Vivian Moreno iniciou a sua fala a partir do preâmbulo da Constituição Federal de 1988, que traz a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos. A partir daí, ela descreveu um ciclo de exclusão que gera a violência e apontou a conscientização como ponto mais importante para a promoção da justiça: “O fator que gera toda a impunidade é a falta de consciência”, avaliou.

Último a falar, o professor Marco Antônio Bonelli apresentou fundamentos teológicos para uma reflexão cristã sobre o tema. Segundo ele, a justiça é um valor presente em toda a Sagrada Escritura, desde o Antigo Testamento há deveres dos indivíduos uns para com os outros e em relação a Deus, muitas vezes apontado como juiz ou mesmo como o próprio Deus-Justiça (Sl 7). O professor explicou que, a partir do Novo Testamento, Jesus se coloca ao mesmo tempo como defensor e transgressor da lei. Ele reescreve sentido da justiça no coração das pessoas, sabe que a lei e a justiça são importantes, mas entende que é possível, em alguns casos, gerar uma situação injusta aplicando a lei. Para Bonelli, Jesus mostra que existe algo mais sagrado do que a religião e o altar, o ser humano (Mt 5, 21-25) e ressaltou: “É preciso uma profunda conversão, não necessariamente para uma religião, mas de querer o bem do outro. Sem uma experiência profunda de valor da dignidade humana, não há lei que resista”. Bonelli mostrou algumas iniciativas para recuperar pessoas que cometeram delitos, como um centro que reabilita agressores de mulheres. De acordo com ele, resgatar a dignidade humana pode ser a chave para a mudança: “Se a ideia de recuperação da dignidade humana é para ser levada a sério, o que todos nós podemos fazer para que esse cara volte à vida em sociedade?”, provocou.

JUSTIÇA E IMPUNIDADE – COMPREENDENDO O IMPASSE

Data: 20 de maio, das 19h às 21h. Ementa: O seminário pretende estimular a conscientização sobre a questão da justiça e da impunidade nos dias atuais, com ênfase nos direitos humanos, sob o enfoque jurídico, psicológico e teológico. A proposta também é refletir sobre as diversas modalidades de delitos praticados no Brasil, desde o mais …