Palestra Um Manuscrito Jesuíta e a Medicina no Brasil Colonial

Data: Quarta-feira, 28 de julho de 2021, às 19h.

Descrição: A medicina jesuíta é um testemunho das trocas culturais em diferentes locais em que implantaram suas missões, principalmente no Brasil. Nesta palestra será apresentado um raro manuscrito jesuíta, o Formulário Médico, com 225 páginas escritas por volta 1703. O material reúne informações de interesse científico e social, representativas das práticas medicinais no Brasil Colônia, uma época em que o sobrenatural, o místico e o religioso ainda eram a principal forma de explicar a origem das doenças. Receitas e práticas médicas eram, em grande parte, extraídas dos conhecimentos e hábitos indígenas, com uso de materiais da fauna e da flora brasileira. As artes médicas foram aplicadas pelos missionários que exerciam as funções de cirurgiões, médicos, enfermeiros e boticários. As boticas dos jesuítas eram instaladas onde quer que estivessem. Nelas produziam-se as fórmulas para cura de diversas doenças e se fazia a produção e experimentação de novos medicamentos. O palestrante Marcelo Lima é autor da pesquisa Formulário Médico: Manuscrito Jesuítico na Biblioteca de Oswaldo Cruz.

Palestrante:
Marcelo Lima é Bibliotecário, Conservador e Restaurador. Especialista em Preservação de Acervos de Ciência e Tecnologia e em Preservação e Gestão do Patrimônio Cultural das Ciências e da Saúde. Ele também é Mestre em Bens Culturais e Projetos Sociais. Atualmente, é Coordenador Técnico da Seção de Preservação do Instituto Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (ICICT/FIOCRUZ)

Investimento: Esta palestra é gratuita, mas o número de vagas é limitado por ordem de inscrição.

Local: A palestra será realizada ao vivo, em modo on-line, através da plataforma Zoom.

INSCRIÇÕES ENCERRADAS!

2 Comentários

  1. Tenho 61 ano egostaria de participar das atividade que tiver dentre da minha aria. Moro aqui no parque da cidade

  2. Pingback:Manuscrito revela curiosidades sobre a medicina praticada no Brasil colonial | AaA PUC