Experiência de Oração Inaciana: Meditação e Contemplação

Data: 20 de junho, das 14h às 18h. Dando continuidade aos encontros de Experiência de Oração Inaciana, voltados para quem deseja aprofundar-se mais no caminho espiritual proposto por Santo Inácio de Loyola, vamos abordar a diferença entre a meditação e a contemplação. A tarde de oração, conduzida pelo padre Fernandes, SJ, é aberta e qualquer …

Um passeio pela Arte e pela História dos Jesuítas no Rio de Janeiro

Em março, o Rio de Janeiro completou 450 anos de fundação, e não faltam na cidade lugares que guardam detalhes importantes dessa história. Por isso, o Centro Loyola de Fé e Cultura PUC-Rio organizou, na manhã do dia 21, um curso-tour sobre a arte e a arquitetura jesuítica no Rio de Janeiro, com a professora Anna Maria Monteiro de Carvalho, Doutora em História da Arte pela Universidade de Coimbra.

O curso começou na sede do Centro Loyola, onde a professora deu uma aula sobre a ação missionária dos jesuítas na cidade e explicou um pouco sobre os locais e as obras de arte que seriam visitados em seguida.

– Desde que chegaram à colônia, em março de 1549, com a comitiva de Tomé de Souza, no processo de centralização do país num Governo Geral e fundação de cidades, esses religiosos foram abrindo estabelecimentos de ensino, junto às Igrejas, residências, propriedades rurais e aldeamentos – explicou Anna Maria durante a aula.

Ela destacou ainda como no Rio de Janeiro três morros formavam uma espécie de triângulo da dominação religiosa: o Morro do Castelo, com os jesuítas; o Morro de São Bento, com os beneditinos; e o Morro de Santo Antônio, com os franciscanos. Diante do desenvolvimento da cidade no século XVIII e da monumentalidade religiosa que se fazia presente após a construção dos conventos de São Bento e Santo Antônio, os jesuítas decidiram construir no morro do Castelo, onde já havia o colégio e Igreja de Santo Inácio, uma Igreja monumental, cuja pedra fundamental foi lançada em 1744. No entanto a obra jamais foi concluída, porque em 1759 os jesuítas foram expulsos da colônia. Três grandiosas esculturas em madeira que iriam compor as obras de arte da nova Igreja estão hoje no saguão de entrada do Colégio Santo Inácio, em Botafogo, e foram visitadas pelos alunos do curso. Elas trazem a representação do Cristo pregado na cruz com Nossa Senhora e São João Evangelista a seus pés.

Outro ponto visitado durante o tour foi a Igreja Nossa Senhora do Bonsucesso, junto ao que restou da Ladeira da Misericórdia, no Centro do Rio. A pequena igrejinha guarda dois retábulos maneiristas, que fizeram parte da antiga Igreja de Santo Inácio, demolida junto com o morro do Castelo. Segundo a professora Anna Maria, muito da história da cidade se perdeu com a demolição em 1922: “Destruímos a história dos nossos começos. Considero um crime contra o nosso patrimônio e tudo aquilo que representou o início do Rio de Janeiro”, desabafou.

O grupo visitou ainda o hospital Frei Antônio, em São Cristóvão. O lugar foi sede de uma das fazendas dos jesuítas na colônia e tornou-se um leprosário quando os religiosos foram expulsos da cidade. Parte do prédio foi descaracterizada com o passar do tempo, mas ainda é possível encontrar traços da ocupação dos jesuítas na capela do segundo andar e na fachada voltada para um pequeno cais onde o mar chegava antes dos aterros que foram feitos na região. Segundo Waldemar Moreira, Administrador do Complexo do Hospital Frei Antônio, muitos leprosos montavam tendas na praia de São Cristóvão, próxima à fazenda dos jesuítas com a intenção de isolar-se e acabavam sendo acolhidos pelos religiosos. Assim, o lugar recebeu muitos doentes antes mesmo de tornar-se um hospital.

Ao final do passeio, padre Fernandes, Diretor do Centro Loyola, convidou os participantes para o próximo curso-tour a ser organizado pelo Centro Loyola no segundo semestre e que terá como tema as históricas igrejas franciscanas no Rio de Janeiro.

Palestra inaugura parceria entre Centro Loyola e Livraria Paulus

No dia 19 de março, o Centro Loyola inaugurou uma parceria com a Paulus para a organização de palestras no espaço da livraria, no Centro da Cidade. A ideia é promover atividades curtas durante a semana, sempre no horário do almoço, que possam ser aproveitadas por quem trabalha perto ou esteja de passagem pelo Centro. O primeiro encontro trouxe o tema ‘Por Que Coisas Ruins Acontecem a Pessoas Boas?’, apresentado por Eduardo Rosa Pedreira, Doutor em Teologia pela PUC-Rio e pastor da Comunidade Presbiteriana da Barra da Tijuca.

Durante a palestra, Pedreira comentou que por melhores que sejamos não temos como evitar que coisas ruins nos aconteçam, somos seres vulneráveis, e até podemos questionar: “A que se presta um Deus que não evita o nosso sofrimento? Segundo o pastor, é justamente a fé que Deus está conosco nesses momentos e nos sentirmos amados por Ele que pode nos ajudar a lidar com essas questões, para que as superemos com mais facilidade.

Atualmente, o pastor Eduardo Pedreira está ministrando o curso Deus Há de Ser Amado.